Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Mais filtros










Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 18(45): 3830, 20230212.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1525894

RESUMO

Problema: Este artigo é um relato de experiência da construção de um ambulatório de hormonização para pessoas transgênero no contexto de um Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade no município de Vitória, Espírito Santo. Entende-se como pessoa transgênero aquela que não se identifica com o gênero atribuído ao nascimento, sendo uma das suas necessidades de saúde a hormonização, que é competência da/o médica/o de família e comunidade e não apenas de especialistas focais. No estado do Espírito Santo havia apenas um serviço público que oferecia a hormonização, mas não acolhia novas/os usuárias/os desde o ano de 2020. Método: Neste contexto surgiu a proposta de ofertar acolhimento e o manejo inicial da demanda de pessoas transgênero, voltados à saúde integral, com foco no processo de hormonização, aproveitando a estrutura existente de uma Unidade de Saúde da Família e médicos residentes. A equipe referida buscou se capacitar com o apoio da gerência local e da Secretaria Municipal de Saúde, ofertando atendimento semanal a partir de maio de 2022. Resultados: Tendo mal completado um ano de atividade, o ambulatório atende mais de cem pacientes e recebe encaminhamentos de outros serviços da rede de saúde e assistência. Conclusão: Com base nessa experiência, afirma-se que os programas de residência médica em Medicina de Família e Comunidade se mostram como espaços potenciais de fomento de construção das políticas públicas para esta população, que historicamente possui barreiras de acesso ao cuidado em saúde.


Problem: This article was an experience report of the construction of a hormonization ambulatory for transgender people within the Medical Residency program in Family Practice, located in Vitória, Espírito Santo. A transgender person is understood to be someone who does not identify with the gender assigned at birth, with one of their health needs being hormone therapy, which is a Family Practitioner's responsibility and not just of the focal specialists. In the Brazilian state of Espírito Santo, there was only one public service that offered hormone therapy, but it had not welcomed new users since 2020. Method: In this context, a proposal emerged to offer reception and initial management of transgender's demand, aimed at comprehensive health, focusing on the hormonization process, taking advantage of the existing structure of a Family Health Unit and resident physicians. The aforementioned team sought training with the support of local management and the Municipal Health Department, offering weekly care from May 2022. Results: Having just completed one year of activity, the ambulatory serves more than one hundred patients and receives referrals from other services of the health and assistance systems. Conclusion: From this experience, it is stated that medical residency programs in Family Practice are a potential space for fostering the construction of public policies for this population, which historically has barriers to accessing health care.


Problema: Este artículo fue un relato de experiencia sobre la construcción de un ambulatorio de hormonalización para personas transgénero dentro de un Programa de Residencia en Medicina Familiar y Comunitaria en la ciudad de Vitória, Espírito Santo. Se entiende por persona transgénero a aquella que no se identifica con el género asignado al nacer, siendo una de sus necesidades de salud la hormonalización, la cual es responsabilidad del Médico de Familia y Comunitario y no sólo de los especialistas focales. En el estado de Espírito Santo, solo había un servicio público que ofrecía hormonalización, pero no acogía nuevos usuarios desde 2020. Método: En ese contexto, surgió una propuesta para ofrecer acogida y gestión inicial de la demanda de personas transgénero, orientada a la salud integral, con foco en el proceso hormonal, aprovechando la estructura existente de la Unidad de Salud de la Familia y médicos residentes. El mencionado equipo buscó capacitarse con el apoyo de la gestión local y de la Secretaría Municipal de Salud, ofreciendo atención semanal a partir de mayo de 2022. Resultados: Con apenas un año de actividad, el ambulatorio atiende a más de cien pacientes y recibe derivaciones de otros servicios de la red de salud y asistencia. Conclusión: A partir de esa experiencia, se afirma que los programas de residencia médica en Medicina Familiar y Comunitaria son un espacio potencial para favorecer la construcción de políticas públicas para esta población, que históricamente tiene barreras para acceder a la atención en salud.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...